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"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".

Fernando Pessoa

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Hino ao grande presidente:


Em 1955, a Estação Primeira de Mangueira teve também seu primeiro samba-enredo considerado antológico: "As Quatro Estações". No ano seguinte, outro cântico que marcou a história: “O Grande Presidente”, homenagem ao presidente Getúlio Dorneles Vargas, composta pelo mestre Jamelão:

“No ano de 1883
No dia 19 de abril
Nascia Getúlio Dorneles Vargas
Que mais tarde seria o governador do nosso Brasil
Ele foi eleito a deputado
Para defender as causas do nosso país
E na revolução de 30 ele aqui chegava
Como substituto de Washington Luís
E do ano de 1930 pra cá
Foi ele o presidente mais popular
Sempre em contato com o povo
Construindo um Brasil novo
Trabalhando sem cessar
Como prova em Volta Redonda a cidade do aço
Existe a grande siderúrgica nacional
Que tem o seu nome elevado no grande espaço
Na sua evolução industrial
Candeias a cidade petroleira
Trabalha para o progresso fabril
Orgulho da indústria brasileira
Na história do petróleo do Brasil

Ô Ô

Salve o estadista idealista e realizador
Getúlio Vargas
O grande presidente de valor

Ô Ô”
 O interessante dos sambas-enredo é a riqueza cultural que há neles e, em conjunto com a música, fica agradável de aprender. Com horas de leitura, o indivíduo descobriria a importância de Vargas; no entanto, com o samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, em poucos minutos, observam-se  as influências do governo populista de Vargas. Isso é cultura brasileira!

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